O 17 de novembro marca o Dia Mundial da Prematuridade, principal causa de mortes no período neonatal. Desde 2008, a data tem o objetivo de ressaltar as necessidades e direitos dos bebês prematuros e de suas famílias. A data busca aumentar a conscientização sobre os 13,4 milhões de bebés que nascem prematuramente, em todo o mundo, a cada ano, e os desafios que enfrentam.
Em 2023, um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstrou que 10% dos nascimentos do mundo são prematuros. No Brasil, isso não é diferente. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 340 mil bebês brasileiros nascem antes do tempo esperado a cada ano.
O mês de novembro, conhecido como “novembro Roxo,” é dedicado à conscientização sobre a prematuridade, uma condição que afeta milhões de bebês e suas famílias ao redor do mundo. Esse período é marcado pelo símbolo da cor roxa e visa informar a sociedade sobre os desafios e as necessidades dos bebês que nascem antes do tempo, além de promover a empatia e o apoio às famílias que enfrentam essa jornada.
O tema da campanha em 2024, “Mais de 13 milhões de bebés nascem demasiado cedo todos os anos. Acesso a cuidados de qualidade em todo o lado”, destaca as acentuadas disparidades globais nos cuidados de saúde e apela ao acesso universal a cuidados de alta qualidade para bebés prematuros, independentemente de quando, onde ou como nascem.
O nascimento prematuro continua a ser a principal causa de morte de crianças com menos de cinco anos e muitas das que sobrevivem enfrentam incapacidades para o resto da vida devido a cuidados de saúde inadequados. O tema do Dia Mundial da Prematuridade deste ano é um apelo à ação urgente para colmatar a lacuna nos cuidados de saúde, defendendo melhores cuidados maternos e neonatais em todo o mundo, envolvendo famílias, profissionais de saúde e decisores políticos num diálogo global sobre a melhoria dos resultados para bebés prematuros.
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