HVM: pioneirismo e técnicas avançadas no tratamento de arritmias cardíacas complexas

Por Marketing Notícias 2 de dez. 21

Através da equipe de cardiologia e hemodinâmica, o Hospital Vaz Monteiro oferece o acesso a tratamentos de última geração aos pacientes com arritmias cardíacas complexas.

Um dos exemplos é a Fibrilação Atrial: arritmia cardíaca mais frequente na população em geral, responsável por aproximadamente 30% de todas as internações hospitalares por arritmia, podendo causar sintomas como palpitações, fadiga, desconforto no peito. A Fibrilação Atrial aumenta muito o risco de Acidente Vascular Cerebral (“Derrame Cerebral”), especialmente quando não é devidamente tratada e acompanhada por um profissional médico.

As pessoas com Fibrilação Atrial são cinco a sete vezes mais propensas a formar coágulos de sangue no interior do coração e, com o deslocamento desses coágulos através da aorta e posteriormente pelas artérias do pescoço e cérebro, virem a sofrer uma obstrução (embolia arterial), levando ao Acidente Vascular Cerebral (“Derrame”) do tipo isquêmico (por entupimento de vasos sanguíneos arteriais).

O diagnóstico da Fibrilação é facilmente feito através de um eletrocardiograma em uma consulta cardiológica ou com clínico geral. Seu tratamento consiste em controle da frequência cardíaca e tentativas de reversão ao ritmo normal, através de medicamentos, cardioversão elétrica e mais recentemente a ablação de arritmias.

O tratamento mais avançado e oferecido pela equipe de cardiologia do Hospital Vaz Monteiro, coordenada pelo cardiologista Marcos Cherem é a ablação por cateter, em que através da punção de uma veia, são inseridos cateteres diagnósticos e terapêuticos, levados até o coração onde mapeiam e posteriormente eliminam os focos de arritmia, com taxas de sucesso terapêutico de longo prazo de até 70% nos pacientes corretamente selecionados. Segundo ele “mais uma vez o Vaz Monteiro trouxe para Lavras, com sucesso e através de muito trabalho, tratamento pouco invasivo e anteriormente ofereceido apenas em grandes centros”.

Outra arritmia frequentemente encaminhada para avaliação e tratamento é a taquicardia paroxística supraventricular (TPSV). Nesse caso ocorre o aceleramento do ritmo cardíaco de maneira inapropriada, ocasionalmente ultrapassando-se 200 batimentos por minuto. As TPSVs são muito associadas com a sensação de palpitações no peito. A terapêutica “consiste em uso de medicações e/ou encaminhamento para o estudo eletrofisiológico e ablação (eliminação) dos focos dessa patologia que traz grande desconforto e ocasiona riscos aos pacientes” conforme o cardiologista João Marcos de Oliveira.

Além do tratamento percutâneo das arritmias, o estudo eletrofisiológico permite verificar a estabilidade ventricular, realizar ablação de arritmias ventriculares e indicar o implante de marcapasso ou cardiodesfibrilador implantável (CDI). O CDI é um dispositivo, implantado regularmente no Vaz Monteiro para os casos indicados. Ele permite corrigir instantaneamente arritmias malignas, com alto potencial de óbito para o paciente, como taquicardias ventriculares e a temida fibrilação ventricular. Os implantes são realizados pelos cirurgiões cardiovasculares Cláudio Gelape e Leandro Furtado Silva

Eduardo Barouche, um dos arritmologistas responsáveis pela realização de procedimentos no Vaz Monteiro relata “o grande sucesso das ablações de taquiarritmias supraventriculares ou atriais (quando o coração “acelera” de maneira inapropriada) e a excelente qualidade do material técnico e humano que o hospital oferece para esse tipo de tratamentos”.

Já o arritmologista Leonardo Figueiredo de Abreu, que participa da equipe e dos procedimentos destaca que “a imensa maioria dos pacientes volta para sua casa no mesmo dia e retoma suas atividades cotidianas em seguida”.

“Infelizmente não temos o credenciamento do SUS para esse tipo de tratamento, o que esperamos que venha a ocorrer no futuro” completa o cardiologista Marcos Cherem.

HVM/Dez/21


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