Vaz Monteiro realiza diversos procedimentos cardíacos de alta complexidade em menos de 30 dias

Por Marketing Notícias 26 de maio. 24

Nesses meses de abril e maio, o Hospital Vaz Monteiro mostrou porque se tornou uma referência estadual em cardiologia invasiva realizando diversos procedimentos de alta complexidade em menos de 30 dias.

Primeiro foi realizada uma troca valvar tradicional, com peito aberto, coordenada pelo Dr. Antônio Alceu dos Santos, cardiologista e realizada pela equipe do Dr. Cláudio Léo Gelape, que implantou uma prótese mecânica aórtica com absoluto sucesso.

Em um segundo procedimento, foi reparado um aneurisma (dilatação) da aorta abdominal, que se estendia para as artérias ilíacas, colocando em risco a vida do paciente. Nesse caso, atuaram o Dr. Ricardo Procópio, a Dra. Fernanda Curi Vilela e o Dr. Dirceu, além da anestesista Dra. Ludimilla Carvalho.

“Essa correção foi feita sem cortes, por via percutânea arterial e venosa. Nesse caso, a aorta abdominal que usualmente tem um diâmetro de 3 cm, apresentava-se com quase 8 cm de largura, com trombos, com tendência a ruptura que habitualmente é fatal”, explica o Dr. Marcos Cherem, cardiologista.

Também por via percutânea, foi realizada, de maneira minimamente invasiva, sem necessidade de abertura da caixa torácica, a correção de um raro defeito cardíaco congênito em que o ventrículo esquerdo tem uma abertura que o faz drenar parte da circulação para o átrio direito, chamado defeito de Gerbode.

Nesse caso, a equipe contou com o Dr. Carlos Eduardo Bernini e o Dr. Edgard Quintella, referências internacionais na área, além do Dr. Dirceu Dias Barbosa Sobrinho, hemodinamicista do Vaz Monteiro e Dr. Ricardo Gama de Oliveira, anestesiologista. O direcionamento ecocardiográfico, fundamental para as correções, foi realizado em tempo real pelo médico do paciente de 48 anos, o Dr. Marcos Cherem.

“A correção de uma cardiopatia tão rara, com sucesso, em um hospital como o Vaz Monteiro, aqui em Lavras, mostra o grau de excelência que a cardiopatia intervencionista atingiu aqui no serviço” afirma o Dr. Dirceu.

Numa terceira intervenção, uma paciente do SUS recebeu, sem custo algum, um moderno oclusor para fechamento do apêndice atrial esquerdo. Trata-se de um caso em que apesar do uso contínuo e correto de anticoagulantes, a paciente sofreu dois Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) por conta de uma arritmia chamada Fibrilação Atrial.

“Essa arritmia leva a formação de coágulos dentro do coração, especialmente no apêndice atrial esquerdo, que acabam por sair, obstruindo artérias cerebrais e levando ao AVC. Conseguimos a doação da prótese junto ao distribuidor e o hospital e toda a equipe envolvida realizou o procedimento de forma gratuita. Esperamos que com esse implante a paciente não venha a ter novos AVCs”, diz o Dr. Marcos Cherem.

No quarto caso, sendo de Fibrilação Atrial, foi realizada a ablação da arritmia, no qual, segundo Dr. Marcos Cherem, “os focos que fazem o coração sair do ritmo são isolados e anulados, fazendo com que o ritmo cardíaco siga normal a partir dali”.

Nessa intervenção participaram o Dr. Ricardo Ferreira da Silva, referência nacional em arritmias, além dos Drs. Eduardo Rocha Barouche e Dr. Leonardo Figueiredo de Abreu, também arritmologistas que atuam no Vaz Monteiro e em Varginha, o Dr. Dirceu Dias e o anestesiologista Victor Gonçalves Baia Júnior, como monitorização ecocardiográfica do Dr. Marcos Cherem.

15 anos do Departamento de Cardiologia do Vaz Monteiro

Ao longo de 15 anos de existência, o Departamento de Cardiologia, Hemodinâmica e Cirurgia Cardiovascular do Hospital Vaz Monteiro já realizou mais de 12.000 procedimentos, tanto diagnósticos como terapêuticos, em crianças, adultos e idosos, se tornando um dos serviços mais respeitados nessa área em Minas Gerais.

Além dos procedimentos citados acima, no mesmo período, o Vaz Monteiro realizou correções de outros defeitos congênitos cardíacos, implantes de marcapassos, implantes de cardiodesfibriladores (CDI) e ainda ablação de arritmias como taquicardias supraventriculares, ventriculares e de fibrilação atrial.

“O Hospital Vaz Monteiro mostra novamente plenas condições de realizar, com a mesma segurança, as cirurgias tradicionais com peito aberto, como os procedimentos minimamente invasivos, percutâneos, em que toda a intervenção é realizada apenas por um acesso venoso ou arterial”, enfatiza o diretor técnico do Vaz Monteiro, Dr. Ricardo Gama.

“Poucos hospitais possuem os equipamentos e as equipes capacitadas para efetuar tratamentos desse tipo. Isso demanda investimento, treinamento contínuo e ao mesmo tempo experiência na resolução de doenças de alta complexidade”, complementa o Dr. Antônio Alceu.

Importante destacar que o hospital conta com UTIs adulta e pediátrica, laboratório e serviço de imagens que funcionam 24 horas por dia através do Hemocell e da Ecomed, banco de sangue e equipamentos com manutenção continuada.

“Buscamos o credenciamento pelo SUS para trazer esses procedimentos de cardiologia avançada a todos, pois o objetivo de um hospital filantrópico como o Vaz Monteiro é democratizar o acesso à saúde, mas dependemos de decisões estaduais e federais para atingirmos essa meta”, finalizou o Dr. Marcos Cherem.


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